O painel de “O Auto da Compadecida 2” na CCXP 2024 foi um dos momentos mais emocionantes do evento, trazendo uma verdadeira celebração do cinema nacional. Assim que Selton Mello e Matheus Nachtergaele entraram no palco, foram recebidos com uma ovação estrondosa, demonstrando o carinho do público por seus icônicos personagens, Chicó e João Grilo. O Palco Thunder, lotado desde cedo, vibrava com entusiasmo enquanto os atores agradeciam o apoio caloroso. Matheus Nachtergaele não escondeu sua alegria e declarou com energia: “João Grilo e Chicó estão vivos!” Os dois também revisitaram falas marcantes do primeiro filme, com Nachtergaele evocando Nossa Senhora e Selton repetindo o clássico bordão: “Não sei! Só sei que foi assim.”
O painel foi um misto de nostalgia e expectativa, com os atores e o diretor Guel Arraes refletindo sobre o impacto do primeiro filme e a alegria de retornar a esses personagens 25 anos depois. “Vocês são a primeira plateia desse filme,” destacou Matheus, emocionado. “Guardamos esse carinho por 25 anos para devolver ao público brasileiro.” Selton Mello reforçou a importância simbólica da estreia no dia 25 de dezembro, descrevendo o filme como um presente de Natal para o Brasil e celebrando o momento extraordinário vivido pelo cinema nacional. Ele também ressaltou a emoção de reencontrar velhos amigos, comparando a experiência a um retorno às raízes que fortalece a amizade e a criatividade.
A emoção transbordou no palco quando Fabiula Nascimento, nova integrante do elenco como Clarabela, se declarou honrada e comovida por fazer parte da sequência. “Nunca imaginei que estaria ao lado desses caras. É uma emoção muito grande. Sou fã também e me emocionei muito,” disse Fabiula, às lágrimas. A presença de veteranos como Virgínia Cavendish, que retorna ao papel de Rosinha, trouxe um toque especial de continuidade à narrativa. A atriz confessou o receio de revisitar sua personagem, mas revelou que, no set, parecia que o tempo havia parado: “Era como se estivéssemos 20 anos atrás.”
O painel também foi marcado por momentos de descontração, como a interação bem-humorada entre Matheus Nachtergaele e Luís Miranda, que interpreta Antônio do Amor na sequência. A química entre o elenco foi evidente, reforçando o clima de camaradagem que permeia a produção. Para Guel Arraes, o reencontro com os colegas e o retorno ao universo de “O Auto da Compadecida” são movidos pela força da amizade e pelo desejo de emocionar o público mais uma vez.
Com estreia marcada para o Natal, “O Auto da Compadecida 2” promete ser uma obra que equilibra humor, emoção e reflexões sobre o Brasil. A calorosa recepção na CCXP demonstra que o legado do primeiro filme permanece vivo no coração dos brasileiros, e a sequência já nasce com o peso de ser um marco histórico para o cinema nacional. O painel foi mais do que uma apresentação; foi uma celebração do poder da arte em conectar pessoas e gerar memórias inesquecíveis.