Gabriela Duarte vive um momento intenso de transformação pessoal e profissional. Entre os desafios recentes, a atriz se dedica ao lançamento de sua biografia, escrita pela jornalista Bruna Condini, que ainda não tem nome definido. Além disso, prepara-se para a estreia de seu primeiro monólogo, baseado no clássico feminista O Papel de Parede Amarelo, de Charlotte Perkins Gilman. Como se não bastasse, também divide a apresentação do videocast Pod, Amiga? com a atriz Renata Castro Barbosa.
Apesar da rotina agitada, um dos processos mais desafiadores foi, sem dúvida, a escrita de sua biografia. Segundo Gabriela, a ideia surgiu de forma inesperada durante uma entrevista com Bruna Condini. O que parecia apenas uma conversa se transformou em uma imersão profunda na própria história, trazendo à tona memórias e reflexões sobre sua identidade. O processo, segundo ela, foi exaustivo, mas também libertador.
“Escrever um livro nunca foi um plano. Eu estava em uma fase em que não queria falar muito e relutei bastante. Mas, ao longo da entrevista com a Bruna, percebi que falávamos o tempo todo sobre identidade. Quando terminamos, entendi que essa era uma questão central para mim”, revelou a atriz.
A experiência de revisitar sua trajetória foi intensa. Gabriela descreve a escrita como a abertura de um verdadeiro baú de lembranças – algumas boas, outras difíceis. “É um baú empoeirado, mas que nos permite fazer as pazes com nós mesmos”, explicou. Ainda assim, ela admite que o processo foi desgastante e emocionalmente desafiador.
Ao longo de sua vida, Gabriela sempre esteve sob os holofotes por ser filha de Regina Duarte, a icônica “namoradinha do Brasil”. Durante anos, ela se dedicou ao autoconhecimento por meio da terapia para compreender quem era além desse vínculo familiar. O livro, para ela, representa uma celebração dessa jornada de autodescoberta.
“Eu precisava entender meu lugar no mundo, independentemente de ser filha da Regina Duarte. Claro, nunca vou deixar de ser. E que bom, pois tenho um orgulho gigantesco da minha mãe. Mas eu queria saber quem era a Gabriela, o que eu respirava com meu próprio pulmão. Só ser ‘a filha de’ nunca foi suficiente para mim”, declarou.
Além da biografia, Gabriela também vive um novo capítulo no amor. Após se separar há três anos e meio do fotógrafo Jairo Goldflus, pai de seus filhos Manuela, 18, e Frederico, 13, ela iniciou há dois anos um relacionamento com Fernando Frewka. O empresário e educador físico era amigo de longa data de seus irmãos. “Foi um reencontro leve e natural. Ele é um homem maduro, com sua própria vida e carreira. Temos apenas a vontade pura e simples de estarmos juntos”, comentou.
Outro tema que Gabriela tem encarado com maturidade é a menopausa. Para lidar com as mudanças dessa fase, ela adota hábitos saudáveis e conta com o acompanhamento de especialistas. “O que mais me assustou foi o cansaço e uma sensação de desânimo. Mas tenho aprendido a enxergar essa fase por diferentes ângulos”, disse. Sobre a queda na libido, ela prefere chamar de “falta de entusiasmo”, ressaltando que agora vive um novo momento, com outros encantos e descobertas.