A partilha da herança de Gugu Liberato continua a ser um tema de intensos debates judiciais e familiares, mesmo cinco anos após sua morte em novembro de 2019. O apresentador deixou um testamento elaborado em 2011, no qual destinava 75% de sua fortuna estimada em R$ 1 bilhão para seus três filhos – João Augusto, Marina e Sofia – e 25% para cinco sobrinhos. Além disso, ele estipulou uma pensão vitalícia de R$ 163 mil por mês para sua mãe, Maria do Céu, hoje com 95 anos. Contudo, disputas surgiram após sua morte, envolvendo, principalmente, reivindicações de união estável por parte de Rose Miriam Di Matteo, mãe de seus filhos, e do chef Thiago Salvático, que alegava ter sido companheiro de Gugu.
Enquanto Rose desistiu de sua reivindicação em 2024, o processo de Thiago permanece ativo, com uma apelação aguardando julgamento em 2025. A recente exclusão de Ricardo Rocha, que buscava reconhecimento de paternidade para se incluir como herdeiro, foi um dos avanços nos trâmites, mas ainda há questões pendentes. A dinâmica familiar também contribui para o imbróglio: João Augusto, alinhado à tia Aparecida Liberato, defende o cumprimento literal do testamento, enquanto as gêmeas Marina e Sofia anteriormente apoiavam a mãe, Rose, em busca de uma maior divisão dos bens.
Apesar das disputas, os filhos de Gugu seguem com suas vidas: João concluiu estudos nos Estados Unidos em Administração e Comunicação, enquanto Marina e Sofia investem em carreiras como influenciadoras digitais. A decisão sobre o reconhecimento de união estável de Thiago Salvático poderá redefinir os rumos da partilha, possibilitando sua inclusão na herança como companheiro. O caso segue como exemplo de como questões familiares e legais podem se entrelaçar em processos sucessórios complexos e de grande repercussão.