Sean “Diddy” Combs, uma das figuras mais icônicas do hip-hop global, tornou-se centro das atenções em setembro de 2024, mas por razões que vão além de sua música e legado artístico. O rapper, também conhecido como Puff Daddy, foi preso em Manhattan, Nova York, no dia 16 de setembro, por agentes federais. A acusação inicial, mantida em sigilo, logo foi seguida por revelações que abalariam sua reputação e carreira: ele enfrenta acusações de tráfico sexual, extorsão, conspiração e transporte envolvendo prostituição. As denúncias não param por aí.
A prisão de Combs ecoa outros escândalos envolvendo figuras públicas nos últimos anos, como Harvey Weinstein e R. Kelly, reforçando a ideia de que o poder e a fama não são mais escudos absolutos contra as consequências legais. Para os fãs, a queda de uma figura tão emblemática do hip-hop é um golpe difícil de processar, especialmente dado o impacto cultural de sua música ao longo das últimas décadas. Por outro lado, para as vítimas e ativistas, a prisão de Combs simboliza um passo em direção à responsabilização, trazendo esperança de que, independentemente do status social, a justiça prevaleça. Resta acompanhar os desdobramentos do caso, que promete ser um dos julgamentos mais emblemáticos de 2025.
Deolane, Gusttavo Lima, Seam Combs e Daniel Alves tiveram problemas com a Justiça em 2024 — Foto: Reprodução Instagram
Deolane Bezerra
A influenciadora Deolane Bezerra teve problemas com a Justiça em setembro deste ano por causa da da operção “Integration”, deflagrada pela Polícia Civil de Pernambuco, e que investiga um suposto esquema de lavagem de plataformas de jogos on-line, as chamadas bets.
Deolane foi presa preventivamente no dia 4 de setembro, encaminhada para a Colônia Penal Feminina do Recife, conhecida como Bom Pastor.
Deolane Bezerra — Foto: Agnews/Genival Paparazzi
A advogada e influenciadora teve relaxamento de prisão, no dia 9, mas descumpriu alguns pontos da sua medida cautelar (como se manifestar por meio de redes sociais, imprensa ou outros meios de comunicação, algo que não podia) e voltou a ser presa, no dia 10, e, dessa vez, encaminhada para a Colônia Penal Feminina de Buíque.
Já no dia 23 de setembro ela teve a soltura decretada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão.
Caso Deolane Bezerra: influencer e sua mãe têm novos advogados e tentam novos HCs no STJ
E por falar no mundo dos ‘bets’, quem também teve problemas com a Justiça brasileira foi Gusttavo Lima. Assim como Deolane, o cantor também foi alvo de investigação da operação “Integration” e no dia 23 de setembro teve a sua a prisão preventiva decretada, a suspensão do passaporte, do certificado de arma de fogo e eventual porte de arma de fogo do cantor, tudo ordenado pela juíza Andrea Calado da Cruz, da 12ª Vara Criminal do Recife.
A decisão foi tomada em meio às investigações da operação, que apura um suposto esquema de lavagem de dinheiro por meio de plataformas de jogos on-line. Andrea Calado citou o envolvimento do cantor Gusttavo Lima com um dos investigados, o aponta como sócio de uma empresa envolvida no esquema, menciona uma carona que o sertanejo deu a outro investigado e sua esposa para a Grécia, e ainda a venda de um avião
No entanto, um dia depois, o cantor teve sua prisão preventiva revogada, assim como a apreensão de seu passaporte e certificado de registro de arma de fogo. A decisão foi tomada pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, o relator do caso, e emitida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).
E somente no dia 27 de setembro Gusttavo Lima voltou ao Brasil, vindo de Miami, nos Estados Unidos, onde estava com a família, e foi direto para Marabá, no Pará, se apresentar no Festival Plus.
Sean “Diddy” Combs
E não foi só no Brasil que as celebridades tiveram a sua prisão decretadas. Lá fora, nos Estados Unidos, a lenda do hip hop, Sean “Diddy” Combs, foi um nome bastante presente na mídia por um motivo distante da arte. O rapper, também conhecido como Puff Daddy, foi preso no dia 16 de setembro, em meio a uma série de processos por abuso sexual e agressão.
Ele foi preso em Manhattan por agentes federais na noite de segunda-feira com base em uma acusação ainda não revelada, disse a Procuradoria dos EUA para o Distrito Sul de Nova York. No mesmo mês, Combs foi condenado a pagar 100 milhões de dólares em outro processo de agressão sexual contra Derrick Lee Smith, que acusou o astro da música de drogá-lo e agredi-lo sexualmente em uma festa há quase 30 anos.
Sean Combs completou 55 anos no último dia 4 na prisão. Ele continua preso em Nova York desde o dia 16 de setembro, acusado de tráfico sexual, extorsão, conspiração e transporte envolvendo prostituição. Ele aguarda seu julgamento começar em maio de 2025.
Diddy ficou conhecido em Hollywood por dar grandes festas — Foto: YouTube/Getty Images
Daniel Alves
Ainda lá fora, só que na Espanha, quem também teve problemas com a Justiça foi Daniel Alves. O ex-jogador foi condenado a 4 anos e 6 meses de prisão por estupro. A sentença foi anunciada pelo tribunal de Barcelona, no dia 22 de fevereiro, afirmando que foi comprovado que o ex-jogador de futebol agrediu e abusou da mulher no banheiro de uma boate, em 2022. Ele ainda terá de pagar uma indenização de mais de R$ 800 mil para a vítima.
No entanto, no dia 25 de março, após pagar a fiança de um milhão de euros, o que equivale à quantia de R$ 5,4 milhões, em um caso em que foi condenado pela Justiça espanhola por estupro, ele foi solto. Daniel deixou a prisão ao lado de sua mãe, Marcia Lúcia, e os advogados Inés Guardiola e Miraida Puente Wilson. Encarcerado há 14 meses, em Barcelona, sua condenação era de quatro anos e seis meses de prisão por estupro.